Por Cris Zanferrari Quem alguma vez já atravessou a pé a mais famosa das pontes americanas, a Golden Gate, deve ter se surpreendido com os telefones públicos, ao longo do trajeto, com uma finalidade única: aconselhamento emergencial para momentos de crise, ou, em bom inglês, “Crisis Counseling: there is hope/make the call”. Explica-se: o mais…
Leia maisEscutar é urgente
De juízes e juízos
Crianças podem não saber nomear as coisas do mundo, mas são capazes dos sentimentos mais solidários do ponto de vista existencial. Quando pequena, havia em mim um sentimento e um desejo muito fortes de não fazer o mal. E não fazer o mal, no que dizia respeito à existência de pequeninos seres vivos, era simplesmente deixá-los viver.
Leia maisDEVOLUÇÃO
A aventura de viver comporta muitos horizontes. Foi o que descobri numa recente viagem pelos Alpes europeus. Detalhe: viajei sobre duas rodas, algo até então inimaginável dentro daquilo a que, com certo descaso e algum consenso, chamamos de rotina. Acostumamo-nos com o comum dos dias que, convenhamos, se não nos surpreendem também não nos desacomodam. E a gente tem uma super tendência a se acomodar, ah se tem!
EXPLICAÇÃO
Diz Ortega Y Gasset, num de seus ensaios, que necessita de toda sua herança familiar para não se sentir triste. O filósofo nascido espanhol está a se referir a um lado seu que “ofega na zona crepuscular” de sua alma: o lado germânico. Sua cósmica aspiração: “pôr paz entre meus homens interiores”.
Leia mais“Cascudinho” e “Bestão”: história duma amizade
“Um homem é o que são as suas cartas.” Dito assim pode parecer exagero ou reducionismo. Mas basta que se leia a correspondência trocada entre Câmara Cascudo e Mário de Andrade ao longo de vinte__ sim, 20!!__anos para que se conheçam os homens por trás dos escritores.
Leia mais“Escolha o seu sonho”
Cris M. Zanferrari “Tudo palpita em redor de nós, e é como um dever de amor aplicarmos o ouvido, a vista, o coração a essa infinidade de formas naturais ou artificiais que encerram seu segredo, suas memórias, suas silenciosas experiências. A rosa que se despede de si mesma, o espelho onde pousa o nosso…
Leia maisA Casa
Cris M. Zanferrari Cuidar da casa, amar a casa, casar com a casa numa relação que se renova a cada dia, todos os dias. Sou, definitivamente, uma “homebody”, uma pessoa caseira, em bom português. Minha casa é meu refúgio, espaço sagrado de bem-viver, de poder ser quem se é, de andar descalço, de acender incenso,…
Leia maisIrmanar-se (ou: sobre dor)
Todo mundo tem uma dor. Parece uma banalidade de se dizer, mas da próxima vez que você começar a se sentir arrasado, deprimido, desanimado ou invejar uma postagem glamorosa nas redes sociais, achando que falta glamour na sua própria vida, lembre-se: essa pessoa, que recebeu milhares de curtidas e sorri em uma selfie para a câmera, também tem uma dor.
Leia maisA Suécia dos meus olhos (fragmentos de um quase diário)
Estamos, desde ontem, na capital da Suécia, com tempo o suficiente para algumas das visitas de praxe nessa cidade-arquipélago, incluindo um passeio de barco.
Leia maisA Estônia dos meus olhos (fragmentos de um quase diário)
Nunca estive na Rússia, mas a visão à distância da Catedral Alexander Nevski, em Tallinn, Estônia, faz lembrar as cúpulas da Catedral de São Basílio em Moscou, que aprendi a reconhecer através dos livros de história.
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