A propósito

“Deito-me na rede, olho as nuvens vagabundas. Creio que aquelas que estão paradas lá longe, branquinhas, espichadas como franjas, se chamam cirros; e essas gordas, brancas, que brilham ao sol aqui mais perto se chamam cúmulos. Mas não é preciso saber seus nomes; deixo-me levar pela fantasia de suas esculturas, e vou vagando ao sabor…

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Necessidade

O que define uma necessidade?
Não, não é preciso ir ao dicionário. Tampouco ao Google. Basta olhar um pouquinho para dentro de si. Olhar-se ao espelho também pode ajudar (ou desesperar!). Em todo o caso, a necessidade é sempre algo que nos falta. Algo a nos completar, nos preencher, nos saciar. E não, não estou a falar das necessidades básicas, que essas todos bem as conhecem.

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Palavra de Rubem Braga

Doar palavras*. Pode parecer estranho, mas não é. Doa-se sangue, doam-se órgãos, doam-se bens materiais. Por que não palavras? Palavras têm muitas utilidades. Fazem rir, fazem chorar, fazem um bem danado pra alma se a intenção for boa e do bem. Fazem cócegas ao pensamento e atiçam o filosofar. Com palavras pode-se até brincar. Que o diga Manoel de Barros, que com elas brincou até chegar ao “antesmente verbal: a despalavra mesmo.”

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