Não se deve adiar nada. Nem mesmo as mínimas coisas. A vida, como se sabe, é inadiável.
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Não se deve adiar nada. Nem mesmo as mínimas coisas. A vida, como se sabe, é inadiável.
Leia maisOlho ao meu redor e reparo: coisas esperam. Inúmeras coisas. Coisas-afazeres, coisas-telefonemas, coisas-decisões, coisas-prazos, coisas-compromissos, enfim, um sem fim de coisas aguarda a marcha do dia.
Leia maisA mulher ia à minha frente pela calçada quando encontra um conhecido. Cumprimentam-se como se há muito não se vissem e param para conversar. Da cena urbana, rápida, comum e alheia, fica-me uma frase saída da boca feminina: “pois é… acordei pra vida!” Súbita vontade de parar também e ouvir o restante da história.
Leia maisViajar é tudo de bom. Mas cansa. Estradas, longas esperas em aeroportos, escalas, conexões, intermináveis horas de voo. Chega-se ao destino, afinal. Chega-se e as pálpebras pesam quando há tanto para se ver. Chega-se e o corpo clama por uma cama. Chega-se, afinal, como ao final de uma maratona: feliz, mas em estado de exaustão.
Leia maisTendo tudo corrido bem, estarei por esses dias em algum lugar do Atlântico usufruindo do período mais esperado do ano: as férias. E muito provavelmente estarei também numa imposta abstinência das redes sociais. Autoimposta?, indagará o leitor. Sim e não, responderei.
Leia maisProcuro o sentido da vida. Não este: o filosófico. Mas o filme. Que sim, também filosófico, por que não o dizer. Procuro notícias desse documentário que Miguel Gonçalves Mendes está a produzir já há uma eternidade (ou ao menos, assim me parece). Falta-lhe patrocínio para concluir o projeto. É o que descubro em uma conferência sua para o TEDEx. Descubro também que Hilmar Örn Hilmarsson, músico islandês a quem Valter Hugo Mãe dedica “A desumanização”, é um dos protagonistas do filme.
Leia maisCleonice Berardinelli _ ou como ela mesma prefere: Dona Cleo _é uma senhorinha de 98 anos e grande jovialidade. Dito assim, quase nos desperta uma certa compaixão. Mas é preciso dizer diferente. É preciso apresentá-la como a grande mestra que ela realmente é. Cleonice é uma das maiores especialistas do mundo em Literatura Portuguesa.
Leia mais“Se eu pudesse trincar a terra toda E sentir-lhe um paladar, E se a terra fosse uma cousa para trincar Seria mais feliz um momento… Mas eu nem sempre quero ser feliz. É preciso ser de vez em quando infeliz Para se poder ser natural… Nem tudo é dias de sol, E a chuva, quando…
Leia maisHá muitas espécies de consolações nos tempos que correm, e se as há é porque o mundo carece de ser consolado. Carece, na verdade, desde sempre. Ou, pelo menos, desde que os gregos passaram a pensar o mundo e as dores da condição humana.
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