Cris M. Zanferrari

Contar histórias é uma arte. Demanda talento, vocação, entusiasmo. Há que saber prender a atenção, criar suspenses, arrancar suspiros e lágrimas, fazer rir ou chorar na mesma intensidade. Há que se criar personagens tão verossímeis que se poderia tê-los por vizinhos ou familiares. Há que se criar personagens para serem amados, respeitados, desejados. Outros há que, bem construídos, despertam-nos a ira, a revolta, o medo, o terror. Há que se fazer com que a trama passe de envolvente a inesquecível. Contar histórias é uma arte porque _ como toda arte_ “nos tira de aqui.”

Isabel Allende é uma contadora de histórias. Com delicadeza e naturalidade nos conduz por universos até então impensáveis, inimagináveis. Com sensibilidade e coragem faz com o leitor o que cabe a um bom contador de histórias fazer: Isabel emociona.

Tenho lido as suas histórias _ inventadas ou não (“Paula” é autobiográfico)_ desde a adolescência, quando conheci seu mais famoso romance, “A casa dos espíritos.” Alguns livros adquiri, outros li de empréstimo. Não importa como, importa não deixar de ler. Porque Isabel sempre tem histórias a contar. Seu repertório de experiências vividas e ouvidas se transforma dinâmica e criativamente em palavras de contar e encantar.

Vem, Isabel, encantar-nos com sua palavra de ver e ouvir.

Publicado por:Cris M. Zanferrari

Mestre em Letras, especialista em Filosofia, e especialista em Supervisão Escolar. É também especialista em Biblioterapia e Mediação da Leitura Literária, titulação obtida em 2022, pela Unochapecó. Atuou como docente na Universidade Luterana do Brasil – ULBRA Carazinho nos cursos de Pedagogia e de Design. Atualmente dedica-se a fomentar e mediar Clubes de Leitura e outras atividades literárias, além de ser gestora da marca Mania de Citação.

11 comentários sobre “Ver e Ouvir Isabel Allende

  1. Eu não conhecia absolutamente nada de Isabel Allende; nem mesmo o filme que tanto gostei.
    Encontrei numa biblioteca “Paula” e o trouxe acho que pelo nome e aí deu-se o encanto.
    Voltarei para com calma ouví-la.
    Beijo!

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  2. Meu primeiro contato com Isabel Allende foi em “A Filha da Fortuna” e logo depois já emendei a leitura de “Retrato em Sépia”. Tenho muita vontade de ler outros livros dela (se forem tão bons quanto os que já li), mas o preço “salgado” dos livros acaba me desestimulando um pouco, hehe..
    Não sabia que a Isabel já havia gravado para o TEDX, assim que chegar em casa vou assisti-los 🙂
    Bom início de semana!
    Bjsss

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    1. Olá, Clara!!
      “A filha da fortuna” é o meu preferido da Isabel! Mas se você quiser ler outro tão bom quanto os que você já leu, eu indicaria “A Ilha sob o mar”.
      Espero que você goste também das conferências!
      Bjo, querida!

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  3. Cris, adorei as conferências da Isabel Allende, obrigada!!Ela consegue falar de assuntos penosos, como a violência contra as mulheres e o envelhecimento, com muito esclarecimento e esperança. Dá gosto de ver!! Beijos

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